sábado, 8 de agosto de 2009

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

RESULTADO DO 31º PREMIO PASCHOALINO

31º Festival de Teatro da FETAERJ

Prêmio Paschoalino 2009

Melhor Espetáculo

· O Piolho, A Caolha, A Morte e as 4 Irmãs que não Deveriam Falar Grupo Cutucurim (Angra dos Reis)

· O que Resta – Grupo Teatro de Frente (Rio de Janeiro)

· Presente dos Deuses – Grupo Travessia (Rio de Janeiro)

Melhor Espetáculo Segundo o Júri do Movimento

· O Piolho, a Caolha, a Morte e as 4 Irmãs que não deveriam falar – Grupo Cutucurim (Angra dos Reis)

Destaque de Direção

· O Que Resta – Andréa Azevedo

Destaque de Ator

· Leandro Lobo – Presente dos Deuses

Destaque de Ator Coadjuvante

· Rodrigo Gerstner – O Que Resta

Destaque de Atriz

· Cassiana Rodrigues – Presente dos Deuses

Destaque de Atriz Coadjuvante

· Elenco Feminino - O Piolho, A Caolha, A Morte e as 4 Irmãs que não Deveriam Falar

Destaque de Iluminação

· Pablo Rodrigues – O Que Resta

Destaque de Sonoplastia

· Fabio Campos – O Que Resta

Destaque Cenografia

· Leandro Lobo – Um Presente dos Deuses

Destaque de Figurino

· Cia Teatral Língua de Trapo - Esse Mundo É Uma Bola... Ora Bolas!

Destaque de Maquiagem

· Ricardo Rocha – A Casa de Bernarda Alba

Destaque de Texto Oriundo do Movimento

· Paulo Marcus – Esse Mundo É Uma Bola... Ora Bolas!

Destaque de Música Oriunda do Movimento

· Julio Morgado - O Piolho, A Caolha, A Morte e as 4 Irmãs que não Deveriam Falar

Destaque de Trabalho Corporal

· Leandro Lobo – O Presente dos Deuses

Prêmio Especial do Júri

· Ribamar Ribeiro – Multiplicador Artístico-Cultural do Movimento

Prêmio Especial da Diretoria

· Prefeitura de Paty do Alferes, através da Secretaria de Cultura e Turismo, pela vasta contribuição ao Movimento Associativo do Estado do Rio de Janeiro.

domingo, 17 de maio de 2009

sexta-feira, 10 de abril de 2009

terça-feira, 7 de abril de 2009


XXXI Paschoalino!
O Festival Estadual de Teatro da Fetaerj acontecerá de 24 de julho a 02 de agosto de 2009 na Aldeia de Arcozelo em Paty do Alferes.
Em breve será lançado o edital.

As lembranças do XXX Paschoalino ainda estão em nossas memórias...

... e o XXXI Pascholino já está chegando!

segunda-feira, 9 de março de 2009

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

ALDEIA DE ARCOZELO / PATY DE ALFERES

Sonho antigo de Paschoal Carlos Magno – construir um lugar onde pudesse abrigar todas as artes - a fazenda Arcozelo, que já foi sede de uma fazenda, há 37 anos é uma pequena cidade teatral abrigando seminários, congressos, festivais de música, teatro, dança, cursos e encontros artísticos de repercussão nacional e internacional. Atualmente seu maior evento é o Prêmio Paschoalino, festival anual de teatro realizado pela FETAERJ – Federação de Teatro Associativo do Estado do Rio de Janeiro. Inaugurada em dezembro de 1965, em Paty de Alferes, Município do Rio de Janeiro, a Aldeia dispõe de refeitório, apartamentos, albergue, Teatro Itália Fausta (semi-arena, ao ar livre todo em pedra, com capacidade para 1200 espectadores), Teatro Renato Viana (construído nas antigas cavalariças, com 400 lugares), salas de exposição e de música, biblioteca, capela e outros espaços para atividades artísticas. Além dos espetáculos que realiza, a Aldeia é cedida para eventos culturais nacionais e internacionais; tudo isso em meio a dezenas de árvores centenárias e dentro de uma atmosfera genuinamente histórica. Construída no século XVIII para servir como área de plantio de café, a Aldeia de Arcozelo, que já foi um hotel-fazenda, transformou-se por fim em centro cultural e artístico. Em 1958/59 a fazenda estava desativada e parte de suas construções ameaçava ruir. Estando lá a convite dos proprietários – a família de João Pinheiro Filho - o Embaixador Paschoal Carlos Magno teve a idéia de fazer daquele casarão e do que restava da grande fazenda um centro cultural que fosse modelo para o Brasil e para o mundo. Os netos de João Pinheiro, donos do local, aprovaram a idéia e lhe fizeram a doação da fazenda, condicionada a que ela fosse utilizada unicamente como centro cultural. A idéia era implantar um centro nos moldes do que existiam na Europa. E assim foi feito. A inauguração, em 19 de dezembro de 1965, foi testemunhada por mais de cinco mil pessoas dos quatros cantos do Brasil. Logo no ano seguinte, participando dos debates sobre teatro promovidos por Paschoal passaram pela Aldeia os críticos Anatol Rosenfeld, Sábato Magaldi, Yan Michalski, e Bábara Heliodora; os diretores José Celso Martinez Corrêa, Luiz Mendonça, Sérgio Sanz, Amir Haddad e Antônio Abujamra; os professores Edwaldo Cafezeiro, Maria Clara Machado; os autores Oduvaldo Vianna Filho e Joracy Camargo. No teatro ao ar livre (Itália Fausta), em setembro de 1967, foi representada, pela primeira vez no mundo, "Antígona" de Sófocles, com atores negros. No pátio maior, onde em um dos ângulos há a estátua de São Francisco de Assis, no domingo de páscoa de 1966, o Coral da Universidade de Minas Gerais cantava em primeira audição mundial a "Missa do Aboio", do goiano Pedro Marinho. No Pátio Patrícia Galvão, em julho de 1967, o Coral H. Stern, mais Clementina de Jesus, Élcio Milito e José das Neves, apresentaram , também em primeira audição mundial a "Missa de São Benedito", sob a regência de A. Lage. Neste ano, sem apoio do governo ou de empresários, em outubro a imprensa já anuncia o “fim da Aldeia” e o próprio Paschoal ameaça fechá-la. Ao mesmo tempo, artistas afirmavam que a Aldeia era o CENTRO CULTURAL MAIS IMPORTANTE DO PAÍS. Enfim, em 1970 Arcozelo estava sendo recuperada com verbas do Conselho Federal de Cultura. Em 1974, a Aldeia abrigou o "Simpósio Nacional de Ensino de Cinema". Em 1976, o "Encontro Nacional de Psicólogos" , presidido pelo professor Carl Rogers. Nesse mesmo período, em anos diferentes, realizou três "Festivais Nacionais de Teatro de Estudantes" , recebendo grupos de todos os estados do Brasil. Desde então continuou a programação de festivais, encontros e seminários, numa tentativa ímpar da classe artística, liderados por Paschoal Carlos Magno, de manter a Aldeia, que a cada ano era ameaçada de fechamento, por falta de verbas e necessidade de reforma. Este templo, que abrigou as atitudes culturais mais importantes do país, ainda sofre as mesmas ameaças. A FETAERJ, há 12 anos, bienalmente realiza seus festivais de teatro na Aldeia. Para lá migram e se instalam diversos grupos de teatro que transformam Paty de Alferes em um efervescente pólo de discussões teatrais, onde são apresentados e debatidos espetáculos, além das oficinas que se realizam para os grupos e para a comunidade. Este ano, o Prêmio Paschoalino 2002 comemora o Jubileu de Prata da FETAERJ e 210 anos da construção da Fazenda que deu origem à Arcozelo.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

PASCHOAL CARLOS MAGNO

O homem que transformou o teatro brasileiro
Imagine transformar a própria casa em Teatro para laboratório de experimentações teatrais... imagine transformar uma fazenda de café em cidade teatral... imagine realizar uma CARAVANA CULTURAL em 1964, em plena Ditadura Militar... imagine vender preciosidades e objetos pessoais para garantir a existência de um Centro Cultural... pois isso é um pouco do muito de Paschoal Carlos Magno, um dos maiores nomes da história do nosso teatro. Carioca, fez de seu casarão em Santa Teresa, no Rio, uma usina de talentos, transformando-a no Teatro Duse, palco da efervescência teatral, onde se reuniam novos dramaturgos, atores e diretores. A inspiração veio da infância, como um reflexo do seu pai, que havia armado em uma das salas sua casa o “Teatrinho de Arlequim”, para os filhos e os empregados. Ali Paschoal começou cedo, pois os textos encenados eram seus. Atualmente A Casa de Paschoal serve como hospedagem a grupos e artistas que se apresentam no Rio de Janeiro. Paschoal Carlos Magno foi o “pai” de uma enorme gama de talentos como Glauce Rocha, Cacilda Becker, Sérgio Cardoso, Tereza Rachel, Othon Bastos, Agildo Ribeiro a até Ariano Suassuna, que só pôde mostrar sua obra por conta do bravo Paschoal. No Teatro Duse, afinal, havia uma regra: sempre se encenavam autores nacionais. Deu vida ao projeto CARAVANA CULTURAL, levando a arte dramática aos quatro cantos do país, fomentando o aparecimento de inúmeros grupos de teatro amador. Por causa de Paschoal surgiram o Teatro Experimental de Ópera, o Conjunto Coreográfico Brasileiro, o Coral Bach, o Teatro Experimental do Negro, os grandes festivais estudantis e até o Oficina (de quem foi 'padrinho'). Fundou em 1938 o Teatro do Estudante do Brasil, apresentando "Romeu e Julieta" de Shakespeare. Segundo ele, "Enquanto houver Shakespeare, o teatro não morrerá no mundo.” Sua perseverança fizeram dele o condutor do teatro brasileiro rumo a uma constante evolução: impôs a presença de um diretor, responsável pela unidade artística do espetáculo; acabou com o "ponto"; valorizou a contribuição do cenarista e figurinista; exigiu melhoria de repertório e maior dignidade artística; iniciou a destruição do preconceito contra a profissão de teatro e impôs a fala brasileira nos palcos nacionais, onde até então imperava o sotaque lusitano. Em dezembro de 1965, enfim, realizou seu maior empreendimento: a inauguração da Aldeia de Arcozelo, transformando uma fazenda de café em complexo cultural com dormitórios, teatros, refeitórios e sala de música. Doada à Fundação João Pinheiro, criada e presidida por Paschoal, a aldeia, destinada a ser ao mesmo tempo Centro de Repouso para artistas de todas as artes e também um colégio de arte no qual figurariam escolas de teatro, música, dança e artes plásticas. No ano seguinte, Paschoal começa a vender peças de raro valor de sua casa-teatro-museu em Santa Tereza para pagar as contas de Arcozelo, já que não contava com apoio do governo ou de empresários. Incansável na manutenção da Aldeia, mobilizou todo o país em campanha, chegando a fazer anos depois um apelo no “Fantástico”, para que cada jovem desse 1 cruzeiro para salvar Arcozelo. Com muitos altos e baixos, a Aldeia continua cumprindo as metas e objetivos de seu criador: há 37 anos abriga os maiores encontros artísticos do país. Paschoal Carlos Magno morreu aos 74 anos em 24 de maio de 1980. Seu legado mais extraordinário foi no sentido de estimular o amor ao teatro nos jovens, apoiando todos aqueles que ao teatro se dedicassem.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

HISTÓRICO

Em 1977, grupos teatrais aglutinados através da campanha a favor da anistia ampla, geral e irrestrita, reconhecem a luta contra a ditadura militar como o mote principal para a criação de uma entidade cultural que ocupasse o lugar do "extinto" CPC da União Nacional dos Estudantes. Assim, na Casa do Estudante Universitário, no Rio de Janeiro, foram articuladas as primeiras reuniões que deram origem à FETIERJ - Federação de Teatro Independente do Estado do Rio de Janeiro. Estruturada a primeira diretoria, tendo como presidente Almério Belém, os grupos apresentavam espetáculos de resistência, esquetes em praças públicas, focados em um teatro popular e engajado. Nomes como João Siqueira, Gilda Guilhon, Buzza Ferraz, Amir Haddad, José Facury, José Maria Rodrigues e tantos outros participaram do seu nascedouro. Neste ano foi realizada a I MOSTRA DE TEATRO INDEPENDENTE, em São João de Meriti. Já o I Festival Estadual de Teatro, previsto para acontecer em Volta Redonda, área de Segurança Nacional, foi proibido pelo exército que fechou o teatro e apreendeu os refletores. A FETIERJ em resistência segue para Nova Iguaçu onde o evento finalmente acontece. Na década de 80, motivada pela política da Confederação Nacional de Teatro Amador, troca o “independente” do nome por “amador” e assume Federação Estadual de Teatro Amador do Rio de Janeiro FETARJ. Em sua política de interiozação, realizando mostras e festivais e viabilizando cursos para municípios do interior, transforma seu festival anual em puro aprendizado, com triagem prévia e espetáculos avaliados por professores de teatro e técnicos consagrados, no sentido de aprimorar o resultado estético dos grupos associados através de oficinas integradas. Na década de 90, em campanha para a reabertura da Aldeia de Arcozelo, legado de Paschoal Carlos Magno no então recém-emancipado município de Paty do Alferes (RJ), a FETAERJ participou efetivamente das conquistas para a reforma da Aldeia e realizou o FESTIVAL DE LINGUAGENS TEATRAIS em Arcozelo, abrindo para a comunidade e o Brasil esse espaço Cultura de relevância nacional. Nesta época já havia se tornado FETAERJ - Federação de Teatro Amador do Estado do Rio de Janeiro.um Festival. Em 1994, mantendo a luta pela manutenção e existência da Aldeia de Arcozelo e tendo a amplitude de suas ações para o teatro de grupos, a FETAERJ associou experiências. Com os grupos que por anos permanecem com trabalhos ativos e de referência em suas regiões, acentua políticas culturais com foco nos grupos iniciantes. Fomento, organização jurídica, espaço para mostrar os resultados de pesquisas e elaborações, congressos anuais, Festivais, mostras. Desta atitude associativa gera-se o mapeamento da cultura do teatro associativo no estado. Então chegamos à atual FETAERJ - Federação de Teatro Associativo do Estado do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

FETAERJ

A FETAERJ é uma instituição de utilidade pública estadual e sem fins lucrativos, filiada à CTB (Confederação Barasileira de Teatro). Desde sua fundação em 1977, a FETAERJ associa grupos teatrais objetivando a organização, o fomento, a prática, o desenvolvimento e a difusão do teatro através de festivais, congressos, concursos, seminários, oficinas, mostras, intercâmbios, palestras, debates, leituras, cursos, etc.Através de suas ações e principalmente do Prêmio Paschoalino - Festival Estadual de Teatro cuja nomenclatura homenageia o patrono dos festivais brasileiros, Paschoal Carlos Magno - a FETAERJ têm acentuado de forma ímpar a descentralização do teatro, promovendo a capacitação de artistas, técnicos e grupos; o aprimoramento das produções; a criação e manutenção de novos grupos e novos espaços, e a formação de platéia. Pelos relevantes serviços prestados às Artes Cênicas, a FETAERJ recebeu em 2000 o prêmio Estácio de Sá - Golfinho de Ouro (conferido pelo Governo do Estado, pela Secretaria de Estado de Cultura e pelo Conselho Estadual de Cultura). Em 2004 recebeu da Prefeitura de Búzios o Troféu Mandacaru, pelos 4 anos de fomento teatral no município (mostras, oficinas permanentes, Festival Estudantil e Teatro na Praça). Em 2006, no Dia Internacional do Teatro, recebeu a Moção de Congratulações da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, pela relevância da sua atuação permanente e principalmente pela concretização do maior sonho de Paschoal - os festivais de teatro na Aldeia de Arcozelo (Paty do Alferes/RJ).